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Histórias da Nimaídia

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O primeiro dia

Estamos em um barco a caminha de recuperar nossas almas. Nunca havia escrito em um diário antes. Este foi um presente de uma pessoa muito especial. Ela me fez prometer usá-lo em uma "aventura", com uma de minhas músicas. Havia me esquecido dele até agora, mas com o balanço do barco e vários pensamentos diferentes na cabeça, heis que me lembro. Devo dizer que quando você é personagem numa "aventura" de verdade, não é tão emocionante ou glamuroso como nas histórias.

Mas não vou escrever sobre isso agora. Preciso falar primeiro sobre as almas. Tudo começou quando cheguei em Teeld. Acabara de sair de Êmtivyl, onde os negócios não haviam ido bem. Acabara de chegar e estava dormindo na estalagem da cidade.

Lá pelo décimo quinto sono, fui acordado pelo proprietário dizendo que eu precisava ir embora. Havia alguma espécie de emergência na cidade. Ao sair, encontrei uma pequena confusão. Dois homens, um anão e um espécie de criatura voadora estavam indo em direção a floresta e falando alto a respeito de um templo. Havia um outro homem encapuzado que estava conversando com o dono da estalagem, e em seguida saiu em direção ao primeiro grupo. Senti uma vontade incontrolável de seguí-los, e assim o fiz. Pensando agora sobre isso, eu devia estar sob algum tipo de magia de controle da mente, de tão impulsivo.

Tentei conversar um pouco com o homem encapuzado, que percebi depois ser apenas um garoto em seus 17 anos. Ele estava muito mal humorado e nervoso. Não obtive muito sucesso na conversa.

Em pouco tempo chegamos a um templo de GlitterGold, um dos deuses dos gnomos. Havia um grupo de orcs atacando dois gnomos dentro do templo. Ao chegarmos, tentamos salvar os dois pequeninos. Foi uma luta difícil. Havia um orc em especial que parecia comandar os outros e que era muito poderoso. No final, quando só havia sobrado ele, ele invocou tipo de escudo mágico em volta dele, que ao atacá-lo, me transformei em pedra. Pouco depois ele desapareceu e eu voltei ao normal.

Os dois gnomos que estavam sendo atacados se chamavam Katrina e Engeld. Eles nos levaram para sua vila para conversarmos com o gnomo mestre, Orod. De alguma forma, ele sabia que estávamos ali e queria falar com nós sete: os seis que haviam chegado ao templo e com a gnoma Katrina.

Encontramos o mestre gnomo em seu salão. Havia uma cadeira no fundo onde ele estava sentado. E ele nos contou uma história.